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Caos no transporte público de Araguaína se arrasta e aumenta insegurança da população

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Por muitos anos, o monopólio do transporte coletivo do Município de Araguaína foi da empresa Viação Lontra.

Com a promessa de melhorar o transporte público na cidade, a Prefeitura de Araguaína, no primeiro mandato do prefeito Ronaldo Dimas, trocou a Viação Lontra por uma Associação de transporte público, formada exclusivamente para atender à demanda do transporte de passageiros dentro do Município.

Não demorou muito tempo para a tentativa da Prefeitura ruir, pois a associação, a Cooperlota, quebrou-se ao meio. Em seguida, a Prefeitura contratou, de forma emergencial, a Passaredo, uma empresa de São Paulo, que começou a operar em junho de 2016. De lá para cá, nada mudou. Tudo continuou como estava: um caos.

E pelo jeito, o cenário do descaso no transporte coletivo vai continuar por muito tempo, trazendo desconforto, insegurança e sofrimento à população, que precisa utilizar o serviço todos os dias.

O que se vê circulando pelas ruas são ônibus velhos, desconfortáveis, sem ar-condicionado, uma frota visivelmente ultrapassada para os padrões exigidos para uma cidade do porte de Araguaína, que abriga atualmente cerca de 200 mil habitantes.

Além da frota limitada e sucateada, os usuários convivem com atrasos dos ônibus, pontos sem cobertura e constantes acidentes envolvendo os veículos da Passaredo.

Diante do caos e do descaso, quem sofre com isso mesmo é o povo, refém de um transporte que não funciona, e que se vê ainda obrigado a usar medidas alternativas, legais ou clandestinas, o que faz aumentar a insegurança, riscos e perigo no dia a dia do transporte coletivo de Araguaína.

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