Mesmo depois da repercussão negativa sobre a licitação polêmica para a compra de produtos alimentícios pela Assembleia Legislativa, tudo indica que a Casa pretende levar o processo de contratação adiante, sem ouvir as vozes contrárias à iniciativa de gastos.
A reação da sociedade contrária à realização da licitação da Assembleia Legislativa parece que não mudou em nada com a intenção da presidente da Casa Luana Ribeiro em continuar com a empreitada licitatória amplamente questionada. O que esperava era um recuo, pois, em tempos de vacas magras, o correto seria economizar o dinheiro público.
A repercussão negativa foi em função dos preços astronômicos apresentados no Edital, bem acima dos praticados pelo mercado.
Outro ponto que chamou a atenção da população foi o gosto refinado dos parlamentares, que lembra a vida dos nobres britânicos, acostumados a comidas finas e caras. Na lista de compras, estão adoçante líquido, leite em pó integral, banana prata, abacaxi, laranja pêra, maçã Fuji, maçã argentina, manga Palmer, mamão papaia, cappuccino classic, torrada multi grãos, rosquinha de coco, água mineral com e sem gás, entre outros itens. O valor por tudo isso chega a quase 900 mil reais.
