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Delegado diz que deixa o cargo de deputado com o sentimento de dever cumprido e com muita gratidão

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Depois de quatro meses ocupando uma vaga de deputado na Assembleia Legislativa do Estado, substituindo Ivory de Lira (PCdoB), que desempenhou o cargo de secretário extraordinário no governo do Estado, o delegado Rérisson Macêdo (DC) conversou com a equipe de reportagem do Portal Araguaína Urgente e garantiu que, além do sentimento de dever cumprido, o que consegue ter por todos é muita gratidão.

“Meu sentimento é de gratidão. Gratidão com as pessoas que nos prestaram assessoria no gabinete e aos servidores da Assembleia Legislativa. Desde a pessoa que serve o café da manhã a todos nós, como aos que fazem a limpeza da Casa. Enfim, a todos que contribuíram. Ao presidente Antônio Poincaré Andrade Filho (PHS), mais conhecido como Toinho Andrade, que sempre foi muito elegante conosco para que assim pudéssemos conduzir bem o nosso trabalho. Foi um privilégio ter partilhado da convivência no parlamento com os outros 23 deputados.”, enfatizou.

Matérias
O, então, deputado, apresentou matérias polêmicas no parlamento tocantinense, mas também defendeu a categoria à qual representa, os delegados de Polícia Civil. “Busquei nesse período elaborar Projetos de Lei e também requerimentos que iam ao encontro dos anseios da sociedade do nosso Estado. Ao todo, foram 49 requerimentos, 28 Projetos de Lei e dois anteprojetos apresentados, sendo a Segurança Pública e a saúde nossas principais bandeiras”, contou.

Para ele, no período em que esteve ocupando uma das cadeiras na Alto, teve a oportunidade de mostrar o seu lado como parlamentar. “Esse sentimento nos dar a certeza de que um dia poderemos retornar, que estamos preparados para continuar com o nosso trabalho, mantendo nosso compromisso com a comunidade, feito durante a campanha política ou na praça pública sem nunca termos nos descaracterizados. Tenho consciência de dever cumprido e isso é o mais importante. Posso, hoje, retornar para a minha família, para os meus amigos eleitores de cabeça erguida e convicto de que fiz tudo que podia para honrar o compromisso assumido com o povo que votou em mim na eleição passada. Se houver uma nova oportunidade, estamos prontos para abraçar e caminhar ao lado de ótimos parlamentares. Cada um na sua forma de atuação” disse.

Voto recebido
Ele fez questão de enfatizar que, no final de cada mandato, todos são julgados pela população e eleitores. “É o tempo em que prestaremos contas do trabalho prestado. A população, por sua vez, reconduzirá novamente o deputado
por mais quatro anos ou, insatisfeita, substitui fazendo novas indicações, outorgando outros mandatos a novos parlamentares. Estamos no caminho certo e eu acredito nisso. Acredito que honrei cada voto recebido. Tenho muita gratidão também à imprensa que acompanhou bem de perto nosso trabalho levando ao alcance de todos os eleitores o trabalho ali realizado”, afirmou.

Ele lembrou que, enquanto esteve no cargo de deputado, estava para servir ao público. “Nunca me senti um político, mas um servidor público como sempre fui. Em todos os meus anos, enquanto delegado de Polícia Civil, levei isso para dentro da Assembleia. Tenho a consciência de que sou pago com o dinheiro da população para prestar um bom serviço, de forma íntegra, honesta, respeitosa e comprometida com os interesses da comunidade. Foi assim que conduzi o período que passei na Assembleia e pretendo continuar, se tiver uma outra oportunidade quer seja nessa legislatura ou quando vierem as próximas eleições. Se o povo entender que sou merecedor de uma cadeira na Assembleia, ficarei muito grato e honrarei cada voto que porventura receber”, finalizou.

Preocupação
Apesar da imensa gratidão pelo tempo em que esteve no parlamento, o delegado ressaltou que deixou a Casa de Leis “extremamente preocupado”. “Fiquei extremamente preocupado e triste com alterações promovidas pela AL no dia de ontem (quarta-feira, 4), em que alteraram a legislação vigente, permitindo que tanto o corregedor-geral da Polícia Civil quanto diretor de Inteligência possam ser cargos ocupados por pessoas alheias aos quadros da instituição Polícia Civil. Lamentável que isso tenha ocorrido logo após nossa saída daquela Casa de Leis e um dia após se comemorar o Dia do Delegado de Polícia”, criticou Rérisson.

Segundo ele, deixaram de assinar: o Prof. Júnior Geo (Pros), Elenil da Penha (MDB), Jorge Fredrico (MDB), Issam Saado (PV) e Eduardo Bonagura (Cidadania). “A deputada Luana Ribeiro que se intitula uma das representantes da Polícia Civil assinou a medida para surpresa e decepção de muitos”, revelou.

(Por Raimunda Costa)

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