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Familiares de homem enterrado no Tocantins como indigente são localizados após cinco anos

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O Instituto de Identificação, órgão vinculado à Superintendência da Polícia Científica, identificou e localizou familiares de um cadáver que já havia sido enterrado como indigente no ano de 2015. O trabalho de identificação foi realizado pelo Núcleo Especializado de Identificação Necropapiloscópica em parceria com o Instituto Médico Legal. Para tanto, foi realizado o exame papiloscópico e a inserção das impressões digitais do cadáver ignorado no Sistema Automatizado de Impressões Digitais (AFIS).

O uso desse sistema foi possível devido ao Acordo de Cooperação Técnica firmado em 2019 entre a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/TO) e a Polícia Federal (PF). Com o acordo, o Instituto de Identificação começou a inclusão de impressões digitais de pessoas desaparecidos e cadáveres não identificados no Cadastro Biométrico de Desaparecidos (Cadê) desenvolvido pela Polícia Federal.

A partir do confronto positivo e identificação do cadáver, o Núcleo Especializado de Identificação Necropapiloscópica relançou as digitais no sistema da Polícia Federal, iniciou a busca ativa dos familiares.

Conforme o Boletim de Ocorrência registrado na Central de Atendimento da Polícia Civil de Paraíso do Tocantins, a vítima foi atropelada na rodovia BR-153 próximo ao Posto Milena no município de Paraíso do Tocantins no dia 1º de novembro de 2015.

O homem andarilho foi socorrido sem vida e não portava documentos, portanto não foi identificado na ocasião. O cadáver foi levado para o IML de Palmas onde foram coletadas as impressões digitais pelos papiloscopistas e todos outros procedimentos necessários, mas foi sepultado como indigente.

“Apesar do momento de dor e sofrimento dos parentes, a identificação dos corpos ignorados ou não identificados e a localização dos familiares são de fundamental importância para assegurar os direitos da família em confirmar a morte de um ente querido, além de garantir os desdobramentos jurídicos legais com relação aos direitos dos familiares”, disse o papiloscopista, Wiris Pereira Glória.

O laudo será encaminhado à Delegacia de Polícia de Paraíso e anexado ao inquérito policial.
(Da Redação)

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