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Mais de 1,3 mil pessoas estão em tratamento contra aids e HIV em Araguaína

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A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) confirmou ao Portal Araguaína Urgente a epidemia de sífilis (desde 2016) e HIV (aumento do acesso à testagem) que enfrenta o Estado.

De acordo com a Sesau, no Tocantins, existem pessoas vivendo com HIV e Aids que estão sendo tratadas nos cinco Serviços de Assistência Especializada (SAE’s), sendo: 1.308 casos em Araguaína, 1.238 em Palmas, 247 em Gurupi, 131 em Paraíso e 75 em Porto Nacional.

“Esses são pacientes em tratamento nos Serviços de Assistência Especializada (SAE’s). Nesses locais, eles têm acesso à consulta com infectologistas e acesso aos antirretrovirais e exames de controle das doenças. Eles foram referenciados após serem diagnosticados pelas UBS e hospitais”, explicou o assessor de prevenção DST/AIDS E HIV, da Sesau, Márcio Thales.

Segundo ele, no ano de 2018, foram notificados 394 casos de HIV e 71 casos de Aids. “Agora, em agosto de 2019, já temos 176 casos de HIV e 25 casos de Aids notificados”, contou Thales, lembrando que a grande população, vivendo com as doenças, estão entre 15 e 29 anos.

Ações
Quanto às ações direcionadas a essas pessoas, Thales enumerou. “Capacitar os profissionais em testagem rápida contra HIV, aids, sífilis hepatites e distribuição de preservativo. A média anual de preservativo distribuído gira em torno de 4 milhões, sendo eles: dois tipos de femininos (borracha nitrílica e látex natural), preservativos masculinos de 49 mm e 52 mm, e gel lubrificante. O preservativo é a forma mais eficiente de controle dessas doenças”, enfatizou

Projeto “Sífilis Não”
Ainda de acordo com Thales, desde 2016, o Ministério da Saúde assumiu que o Brasil enfrenta uma epidemia de sífilis adquirida, sendo necessário articular ações específicas para esse enfrentamento, o que culminou no Projeto interfederativo de resposta rápida à sífilis, o projeto “Sífilis Não”.

O projeto é uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com a organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). “O Brasil passa por essa epidemia e não só o Estado. A epidemia não é a Sesau quem fala, mas o Brasil a partir desse projeto”, ressaltou.
(Por: Raimunda Costa)

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