O tempo promete fechar nos próximos dias, quando acontecerá a eleição para a escolha do novo presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, um dos cargos mais cobiçados pela classe política tocantinense.
Apesar do recesso parlamentar, quando os deputados viajam para suas bases eleitorais, a movimentação de parlamentares e assessores é grande na Assembleia. Mas a andança dos parlamentares na Casa de Leis tem um motivo: a eleição da nova presidência para o próximo biênio, 2019 a 2020.
No páreo da disputa estão, até agora, dois nomes já declarados candidatos que pretendem concorrer ao comando do legislativo estadual. São eles: Toinho Andrade e a atual presidente, Luana Ribeiro, que sonha em continuar sentada na cadeira da presidência por mais dois anos.
O trunfo de Toinho Andrade para levar a disputa é o apoio do governador Mauro Carlesse. A chapa de Andrade já é dada como vitoriosa, mas Luana Ribeiro promete ir para o embate, mesmo sabendo das dificuldades que tem pela frente para juntar votos suficientes capazes de reconduzi-la à presidência da Assembleia.
Luana Ribeiro, que só assumiu a presidência da Assembleia porque era vice do então presidente da Casa e hoje governador do Estado, Mauro Carlesse, teve um mandato conturbado. Entre as mazelas na sua administração está a confusa e questionada licitação para compra de gêneros alimentícios, envolvendo valores de quase 1 milhão de reais, valor considerado astronômico, bem acima do praticado no mercado.
Após denúncias e repercussão negativa da polêmica licitação, esperava-se um recuo no processo licitatório para economizar o dinheiro público. Mas até agora, parece que nada mudou. Na lista de compras, estão adoçante líquido, leite em pó integral, banana prata, abacaxi, laranja pêra, maçã Fuji, maçã argentina, manga Palmer, mamão papaia, cappuccino classic, torrada multi grãos, rosquinha de coco, água mineral com e sem gás, entre outros itens considerados necessários pela atual presidência da Assembleia Legislativa.
