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Operação Catarse: Polícia Civil indicia Marcelo Miranda, servidora e ex-gestores

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Nesta quinta-feira (6), a Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC), Núcleo Norte, de Araguaína, concluiu mais um inquérito referente à operação Catarse, resultando no indiciamento de seis pessoas suspeitas de peculato-furto e falsidade ideológica. O inquérito, já remetido ao Ministério Público, foi instaurado pela unidade especializada em de novembro de 2018.

De acordo com o delegado José Anchieta de Menezes Filho, a ação policial denominada Catarse, iniciou-se com a notícia de que haveria uma servidora do estado, identificada como Alciany Chaves de Melo Feitosa, que estaria cursando medicina no Paraguai, mas continuava a receber normalmente os proventos como enfermeira no Tocantins.

Com base nas investigações, foi possível concluir que a servidora não exercia suas funções no órgão público, a extinta Secretaria Geral de Governo, o que ensejou seu indiciamento pela prática do crime de peculato-furto.

Ainda no decorrer das investigações, a Polícia Civil também identificou que outras pessoas foram coniventes com a situação da investigada e concorreram para que a mesma pudesse continuar recebendo seus salários, que chegam a totalizar R$ 86 mil em prejuízos aos cofres públicos, sem realizar a devida prestação do serviço e, por isso, também foram indiciados, Cleidimar Aparecida Chaves, ex-vereadora de Araguaína e mãe da servidora, e o ex-governador Marcelo Miranda pelo crime de peculato-furto;  além de três ex secretários de governo. São eles o ex-secretário geral de governo Cesarino Augusto, o ex-secretário de Estado da Articulação Política João Emidio, pelos crimes de peculato-furto e falsidade ideológica majorada; e o ex-secretário chefe da Casa Civil Télyo Aires, duas vezes pelo crime de peculato.

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