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Presidente da AL propõe mudar regimento para que votos em processos de impeachment deixem de ser secretos

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Os deputados do Tocantins voltaram a se reunir na manhã desta quarta-feira, 1º, em tratativas sobre os pedidos de impeachment contra o governador Mauro Carlesse, afastado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por várias suspeitas de corrupção. O presidente da Assembleia Legislativa, Antônio Andrade (PSL) afirmou, em entrevista, que pretende mudar o regimento para que votos em processos de impeachment deixem de ser secretos.

“Tem uma das cláusulas que eu quero mudar, já vou adiantar que é o voto secreto. Quero abrir o voto, quero que o voto seja aberto para toda população do Estado do Tocantins possa acompanhar o rito da forma que vamos fazer. Acredito que tem que mudar mais alguma coisa, mas não sei. Vamos passar parar procuradoria para ver o que precisa”, disse.

A informação oficial é de que o presidente ainda espera o parecer da procuradoria-geral da casa sobre os pedidos de impeachment contra Carlesse. Os documentos foram enviados para análise jurídica na segunda-feira, 29, e a expectativa é de que o relatório saia ainda nesta quarta-feira.

“Nós nos reunimos agora com o procurador, Dr. Alcir [Raineri Filho]. Ele foi dar uma sustentação jurídica e agora vai fazer um parecer para que possa ainda hoje me entregar esse parecer. Não tem prazo, mas eu pedi que apressasse para entregar hoje”, afirmou.

Durante a tarde o presidente estará em Colinas do Tocantins em viagem para receber o título de cidadão colinense, mas uma sessão extraordinária poderá ser convocada a qualquer momento.

“Eu quero fazer Justiça, o que for melhor para o Estado eu estou junto. O que for bom para o Estado é bom para o deputado Antônio Andrade. Eu estou alinhado com o governo porque além de eu ser tocantinense eu fui eleito para cumprir uma missão de deputado e representar bem aquelas pessoas que me confiaram o seu voto. Vou procurar fazer isso da melhor forma possível”, afirmou.

Os pedidos
Os pedidos contra Carlesse se baseiam nas suspeitas reveladas pelas duas operações da Polícia Federal deflagradas no dia 20 de outubro que levaram ao afastamento do governador. Um deles é o do deputado Júnior Géo (Pros), apresentado na semana passada. O outro foi protocolado no começo de novembro e é de autoria do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe), Cleiton Pinheiro.

Mauro Carlesse foi afastado do governo pelo prazo de seis meses pelo Superior Tribunal de Justiça. Ele está sendo investigado por um suposto esquema de propina e também por intervenção política em investigações policiais. Ele falou sobre estas acusações dois dias após o afastamento e negou ter cometido qualquer irregularidade. A defesa dele ainda trabalha para apresentar recursos nos processos.

Atualmente, o comando do Poder Executivo é exercido pelo vice-governador, Wanderlei Barbosa (Sem partido), que rompeu a relação com Carlesse.
(Com informações do G1 Tocantins)

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