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Sindicato afirma que governo não se pronunciou sobre greve: “Não aceitaremos tapinhas nas costas”, diz presidente

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O presidente do Sindicato dos Profissionais da Adapec (Sindagro/TO), Wiston Gomes, conversou com a equipe de reportagem do Araguaína Urgente e afirmou que até o momento o governo do Estado não se pronunciou sobre as reivindicações feitas pelos profissionais da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) após deflagrarem greve nessa terça-feira, 16.

“Nossa estrutura de trabalho está tão precária que falta desde carro em condições de uso, combustível, computador, internet, cadeira, mesa e material de expediente. Na verdade, está faltando de tudo. Outra coisa: essa equipe precisa de treinamento e curso para ficar atualizada. Com a suspensão desses profissionais da fiscalização toda a sanidade animal e vegetal no Estado está em risco”, afirmou o presidente.

Ele lembrou que a peste suína clássica, por exemplo, é o grande problema hoje para os Estados. “Além dela, existem outros programas controlados por esses profissionais da fiscalização. Tudo está em risco, simplesmente, por falta da atenção do governo. Até o momento não houve nenhuma proposta, nenhum chamamento para nada. Estamos aguardando o posicionamento deles para um diálogo para resolver a situação e não para dar tapinha nas costas. Enquanto isso não acontecer a greve segue por tempo indeterminado”, enfatizou.

Ele lembrou que a classe realizou uma assembleia geral no dia 20 de março onde foi seguido todos os passos que a lei requer para que o manifesto não seja declarado ilegal. “Naquele dia, ficou definida uma pauta que vai desde a condição de trabalho, o ressarcimento dos custos que eles têm durante as viagens e que estão atrasados desde janeiro desde ano e capacitações”, contou.

Os servidores também cobram que seja fixada uma data para o pagamento dos próximos ressarcimentos.

Silêncio

Segundo uma fonte do Araguaína Urgente, que preferiu não ser identificada, afirmou também que até o momento o governo do Estado não se pronunciou.

“O governo não está ligando para nada até agora. A fiscalização está parada em todas as unidades da Agência no Tocantins por tempo indeterminado”, garantiu a fonte.

O outro lado

Por meio de nota enviada pelo governo, a greve se estende somente aos fiscais de defesa agropecuária e que os inspetores de defesa agropecuária, administrativos e demais profissionais estão trabalhando normalmente.

Em relação ao pagamento do Ressarcimento de Despesas para Atividades de Defesa Agropecuária (Redad), que estão em atraso os meses de janeiro e fevereiro, a Agência esclarece que a quitação do primeiro mês já foi autorizado pelo grupo executivo e será pago na próxima semana e que já iniciou os procedimentos para o pagamento do mês de fevereiro.
Em outro trecho, a nota informa que quanto às condições de trabalho, a Adapec já providenciou a compra para aquisição de cadeiras, com a previsão de entrega para os próximos 30 dias. Já estão na sede, 36 impressoras e 42 computadores e nobreaks para serem entregues nas unidades.

Ainda segundo a nota, para melhorar a estrutura, está sendo feito um levantamento pela Secretaria de Infraestrutura atendendo solicitação da Agência para reforma e ampliação de 13 barreiras fixas: Araguatins, Ananás (Santa Isabel), Araguanã, Xambioá, Aguiarnópolis, Pau D’arco, Couto Magalhães, Campos Lindos, Caseara, Talismã, Ponte Alta do Bom Jesus (Serra Geral), Esperantina e São Sebastião.

Por fim, o governo informou que para o segundo semestre já está previsto a realização de curso de atualização para 153 fiscais agropecuários.

Leia a íntegra da nota “A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) informa que a greve, que teve início nesta terça-feira,16, se estende somente aos fiscais de defesa agropecuária e que os inspetores de defesa agropecuária, administrativos e demais profissionais estão trabalhando normalmente.

Os serviços de emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) não serão afetados, já que desde o mês de fevereiro, os produtores rurais podem emitir de qualquer localidade via internet o documento. Todos os escritórios devem permanecer abertos já que a Lei preconiza que, mesmo em greve, deverá permanecer em atividade pelo menos 30% dos profissionais. A Agência também coloca a disposição do produtor rural o telefone 0800 63 11 22 para obter mais informações e sanar dúvidas.

Em relação ao pagamento do Ressarcimento de Despesas para Atividades de Defesa Agropecuária ( Redad), que estão em atraso os meses de janeiro e fevereiro, a Agência esclarece que a quitação do primeiro mês já foi autorizado pelo Grupo Executivo e será pago na próxima semana e que já iniciou os procedimentos para o pagamento do mês de fevereiro.

Quanto às condições de trabalho, a Adapec já providenciou a compra para aquisição de cadeiras, com a previsão de entrega para os próximos 30 dias. Já estão na sede, 36 impressoras e 42 computadores e nobreaks para serem entregues nas unidades. Existe ainda uma Ata de Registro de Preço Vigente para adquirir mais desses equipamentos e um processo destinado à compra de peças e manutenção no valor de R$ 243.076,00.

Para melhorar a estrutura, está sendo feito um levantamento pela Secretaria de Infraestrutura atendendo solicitação da Agência para reforma e ampliação de 13 barreiras fixas: Araguatins, Ananás (Santa Isabel), Araguanã, Xambioá, Aguiarnópolis, Pau D’arco, Couto Magalhães, Campos Lindos, Caseara, Talismã, Ponte Alta do Bom Jesus (Serra Geral), Esperantina e São Sebastião, bem como o andamento do processo para reforma do escritório de Paraíso, que já está em fase licitatória.

Está sendo articulado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) à formalização de um convênio para aquisição de veículos, material permanente de escritório e custeio (diárias e cursos), o qual irá fortalecer os trabalhos da defesa agropecuária.
Para o segundo semestre já está previsto a realização de curso de atualização para 153 fiscais agropecuários.

A Adapec reitera que não haverá prejuízos no atendimento à população e que tem buscado melhorias para as condições de trabalho e a valorização profissional de forma contínua, bem como sanar todos os problemas na medida do possível”

Por: Raimunda Costa – Jornalista

Foto: Divulgação

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