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AÇÃO POLICIAL

Suspeito de estuprar a própria sobrinha é preso em Nova Olinda

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A Polícia Civil prendeu um indivíduo identificado pelas iniciais F.F.A., de 29 anos, principal suspeito de abusar sexualmente de sua própria sobrinha entre os anos de 2008 e 2009, naquela cidade. Segundo nas investigações o apurado, a vítima tinha entre 7 e 8 anos de idade na época do crime e tio tinha 19 anos de idade.

De acordo com o delegado Luis Gonzaga da Silva Neto, por todos estes anos, a vítima guardou segredo em relação ao abuso sofrido pelo tio, revelando somente agora, tendo em vista não conseguir se relacionar com o atual namorado, vindo a revelar o porquê do comportamento estranho. A vítima, que hoje tem 17 anos, relatou que na época do crime estava num galpão juntamente com seu tio e que ele, aproveitando-se da situação, a estuprou.

A vítima também relatou que na época não entendeu o que havia acontecido, mas lembra-se que se sentiu muito estranha, não sabendo explicar os seus sentimentos. A adolescente contou ainda que não revelou para ninguém o abuso sofrido, pois tinha vergonha e pensava que pudesse esquecer sozinha, mas isso passou a atormentá-la.

A menor fora submetida à perícia médico legal, onde ficou constatado que a mesma não era virgem há muitos anos. Desse modo, o exame confirmou que a conjunção carnal coaduna com o período relatado pela vítima (cerca de 10 anos atrás), evidenciando o seu relato de ter sido abusada sexualmente quando criança.

A vítima também foi submetida à avaliação psicológica do grupo gestor das equipes multidisciplinares do poder Judiciário, tendo a psicóloga concluído que a menor teve uma experiência traumática muito cedo em sua vida, coincidindo com o relato do abuso sexual sofrido pelo seu tio. Ainda, segundo a profissional consultada é improvável que a menor tenha revelado, fantasiado, ou feito falsa memória desse abuso sexual sofrido.

O delegado Luís Gonzaga da Silva Neto, titular da Delegacia de Nova Olinda, concluiu o inquérito policial, sendo o tio da vítima, F.F.A., indiciado pelo crime de estupro qualificado majorado pela violência presumida, cuja pena total pode chegar ao patamar de 20 anos de prisão, tratando-se de crime hediondo.

Depois de preso, o indivíduo foi recolhido à Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário. O caso agora fora encaminhado ao Poder Judiciário para as medidas cabíveis. Vale ressaltar que o Ministério Público já ofereceu denúncia pela prática do crime investigado.
(Da Redação)

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