AÇÃO PARLAMENTAR
Célio Moura na Câmara federal está entre a cruz e o punhal
A vida é feita de coragem e persistência. Como diz o ditado: “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.
A frase tem uma valiosa verdade: a persistência ao longo do tempo sobre determinado comportamento é responsável pelo sucesso ou fracasso de alguém. E foi assim com o lendário defensor de causas sociais, o advogado Célio Moura, que conseguiu uma vaga de deputado federal pelo Tocantins.
A luta de Célio não é de hoje, é antiga. Desde quando chegou a Araguaína, na década de 80, o advogado, da linhagem petista ortodoxa, sempre lutou para emplacar o nome dele no mundo da política, mas sem sucesso. Agora, a vida e os eleitores foram benevolentes com ele. Célio Moura conseguiu até mais do que imaginava e, finalmente, vai representar o povo tocantinense na Câmara dos Deputados.
Ao contrário de muitos, assim que terminou a campanha, Célio não perdeu tempo e iniciou um série de visitas a todos os assentamentos do Estado, quilombolas, vilas, povoados e municípios, agradecendo ao eleitorado e apresentando seus principais projetos que deve apresentar na Câmara Federal.
Mas se a vida dá chances, ela também derruba. Por isso, Célio Moura não pode perder a chance de ouro de ficar de pé. Célio deve deixar de lado as cegas paixões partidárias para pensar grande, pensar no País, no Estado, na sua cidade e no seu próprio futuro como parlamentar. Câmara Federal não é lugar para destilar tricas e futricas nem espaço para velho discurso sindicalista sem préstimo para a nação. A responsabilidade do parlamentar é imensa, e deve contribuir com debates públicos que tenham consequências positivas para o país.
Na Câmara Federal, Célio Moura deve ter a consciência de que o voto dele depende a aprovação de projetos importantes para o desenvolvimento do Brasil. Exige-se do parlamentar que atue com serenidade, equilíbrio, pois um novo Brasil está sendo construído, principalmente com ações de combate à corrupção.
Moura deve ter em mente que o mandato não pertence a ele, mas ao povo, que quer mudança de comportamento na política brasileira.