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AÇÃO POLICIAL

Polícia Civil diz que sigilo bancário dos investigados será quebrado para desvendar o caminho do dinheiro

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O titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (Dracma), Guilherme Rocha Martins, informou nessa terça-feira, 2, que, até o momento, não foi possível afirmar qualquer envolvimento de parlamentares no desvio de recursos públicos estaduais, contudo, o sigilo bancário dos investigados será quebrado para seguir o caminho do dinheiro.

O delegado informou ainda que foram inquiridos até o presente momento diretores do Instituto Prosperar (Ipros) e empresários das empresas fantasmas. Eles foram presos nessa segunda-feira, 1º, quando foi deflagrada a “Operação ONGs de Papel”.

Ainda, conforme Martins, o Instituto recebia as emendas parlamentares pela Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços e depois repassava às empresas fantasmas, as quais declaravam em nota fiscal a realização de serviços não realizados, sendo que o dinheiro voltava para diretores do Ipros e terceiras pessoas ainda não identificadas, por meio das empresas fantasmas.

Questionada sobre o valor desviado, o delegado disse apenas que ainda não há como mensurar o montante exato, mas que o Ipros recebeu aproximadamente R$ 15 milhões de emendas parlamentares entre os anos de 2016, 2017 e 2018.

Os suspeitos estão sendo investigados pelos supostos crimes de peculato-desvio, lavagem de dinheiro, fraude a licitações e organização criminosa.

Entenda o caso
A Delegacia de Repressão a Crimes de Maior Potencial contra a Administração Pública (Dracma), deflagrou na manhã dessa segunda-feira, 1º, a operação “ONGs de Papel”, que investiga desvio de recursos públicos estaduais.

Esta é a primeira operação da Dracma, após a criação da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), estrutura criada para coordenar a delegacia.

Durante a manhã dessa segunda-feira foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 13 ordens de busca e apreensão. Um dos mandados de prisão foi contra o empresário e diretor do instituto.

Também foram cumpridos mandados na sede da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços e em outros endereços em Palmas. Também foi preso Iuri Vieira Aguiar, que seria um dos operadores do suposto esquema criminoso.

A operação conta com o apoio das unidades da Polícia Civil dos municípios de Palmas, Araguaína e Ananás.

(Por: Raimunda Costa)

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